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BRIGA ESCOLAR
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sábado, fevereiro 07, 2004
A briga em geral tem uma estrutura padrão em escolas públicas.
Partindo deste início, os entreveros vão se modificando, dependendo dos participantes. - vai tomar no cu! (e a piazada em volta: "eeeeeEEEEEEeeeeee") - vai tu, viado! (e a piazada em volta: "eeeeeEEEEEEeeeeee") - vai tu que cabe dois metros de bambu! (e a piazada em volta: "eeeeeEEEEEEeeeeee") -vai encará, caralho!? (e o coro muda: "baaaahhhhhh") E sempre tem um pirralho filho da puta que diz: "eu não dexava..." COMEÇO DE BRIGAS: Começa com ombradas. um fala - que que foi, porra?! Vem, vem... o outro - qualé, caraio! Vem tu... o um - ô, seu bosta, tá com medo? (molecada em volta - eeeEEEEEEeeeee) o outro - tá com medo tu! (molecada em volta - eeeeEEEEEeeee) mais duas ou três ombradas um terceiro - quem for homem cospe aqui (colocando a mão entre os dois pra ver quem cuspiria na cara do outro). Então chega ou a cordenadora, ou a tia do currículo que se acha por ficar fofocando na diretoria ou um professor metido a gostoso querendo apartar a briga que já se transformou em pontapés e cruzados no queixo. Nunca é a diretora que vai pessoalmente. Claro que quem vai separar leva umas porradinhas, levando o público (a maloquerada que fica torcendo) ao delírio! Então a briga é transferida para a vice-direção (ou o SOE), onde ninguém possa ver o sangue escorrendo dos rostos esfolados. O importante é que a sala seja no térreo, ao alcance de todos, para que os administradores da escola mostrem um pouco de serviço, encobrindo os litros e mais litros de café preto que colocam na sala dos professores no recreio para que os educadores comecem a aula fedendo a café. A piazada mais chinelo tenta subir nas janelas da sala para ver o que estão falando para divulgar depois pras gurias que se fazem de assustadas por causa da briga, mas que na real estavam adorando o quebra pau. No dia seguinte, chegam os pais para discutirem com a diretora e exigir maior controle dos alunos, mas no final eles mesmos acabam se estapeando na porta do colégio. Em casos mais extremos, onde a briga é dentro da sala de aula, por exemplo, e as cadeiras, classes e pedaços das janelas são usadas como acessórios de combate, a diretora, apavorada, chama a polícia. Então chegam três brigadianos magricelas com cassetetes em mãos e com caras de malvados, entram na sala, e enquanto dois vão tentar apartar a briga, o outro vai afastando os "curiosos". Independente da briga, quase sempre haverá o mesmo final. Ninguém no hospital, ninguém preso, ninguém suspenso. Duas semanas depois, os que brigaram já estão comentado o que fizeram na briga e o que podiam ter feito, mas não conseguiram porque o outro era muito bom de briga. |