PÉ NA COVA 4.6 -

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Viva o separatismo! -- sábado, dezembro 30, 2006
Uma sociedade independente desse bando de ladrões safados é a solução. Não só libertar o Rio Grande das trevas promovidas pelo Brasil hipócrita, que só é patriota na hora de futebol com um bando de homens ignorantes correndo atrás de uma bola, mas também libertar nossa terra de todos os déspotas que pretendem fazer o mesmo que foi feito no Brasil. Viver numa sociedade igual ao extremo, onde não há leis falsas que beneficiem uma parcela da população. Libertar nossa terra desse sistema que diz representar o povo mas que faz exatamente o contrário do que o povo precisa. Libertar nossa terra da luxúria, ignorância, frivolidade; libertar desses zuzutos que nos deixam ínvios e que nos governam como querem e usurpam nossas riquezas, nosso conhecimento, nossos direitos, nosso orgulho.


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[. . .]

Todos queremos ajudar as outras pessoas. Os seres humanos são assim. Queremos que os outros vivam com alegria, não na miséria. Não queremos odiar e desprezar outras pessoas. Neste mundo há lugar para todos. E a boa terra é rica e pode prover a todos. O caminho da vida pode ser livre e bonito, mas perdemos o caminho. A cobiça corrompeu a alma dos homens e envolveu o mundo no ódio. Conduziu-nos à miséria e ao derramamento de sangue. Progredimos rapidamente, mas nos fechamos dentro de nós mesmos.

[. . .] O conhecimento fez-nos cínicos. Nossa inteligência, cruéis e insensíveis. Pensamos tanto e sentimos tão pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. [. . .]

Sem essas qualidades, a vida será violenta e estaremos todos perdidos. O avião e o rádio nos aproximaram. A verdadeira essência dessas invenções clama pela bondade do homem, pela fraternidade universal e pela união de todos.

[. . .]

A miséria que está agora em cima de nós é mais que a passagem da avareza, a amargura dos homens que temem a maneira do progresso humano. O ódio dos homens passará e os ditadores morrerão. E o poder que eles arrebataram ao povo lhe será devolvido. E, ainda que os homens morram, a liberdade nunca morrerá.

[Pessoas], não entreguem-se a esses brutos! Homens que os desprezam, escravizam, governam suas vidas. Dizem o que devem fazer, o que devem pensar, o que sentir. Treinam-lhes, alimentam-lhes, tratam-lhes como gado e os utiliza forragens de canhão. Não entreguem-se a esses homens artificiais, homens-máquina! Com almas de máquina e coração de máquina! Vocês não são máquinas! Não são Gado! São homens! Levam amor da humanidade em seus corações.

Não é ódio. Só odeiam os que não são amados, os que não são amados e os que não são humanos.

[. . .] vocês, o povo, têm o poder. O poder de criar máquinas, o poder de criar felicidade. Vocês, o povo, têm o poder de criar um vida livre e bonita, de fazer desta vida uma aventura maravilhosa.

[. . .]

Vamos lutar por um novo mundo. Um mundo descente, que dê aos homens a oportunidade de trabalhar, que dê um futuro à juventude e segurança aos idosos. Por prometer essas coisas os brutos subiram ao poder. Mas eles mentiram! Não cumpriram essas promessas! E nunca cumprirão! Os ditadores libertaram a eles mesmos, mas escravizaram o povo!

Agora [sejamos] nós que lutaremos para cumprir essas promessas. Lutaremos para libertar o mundo! Acabar com as fronteiras nacionais, acabar com a ganância, o ódio e a intolerância. Lutaremos pelo mundo da razão. Um mundo onde a ciência e o progresso conduzam todos os homens à felicidade!


fonte: filme O GRANDE DITADOR. CHAPLIN. 1940


Esse discurso foi de um filme de 1940, mas o tempo não fez perder a razão. Ainda há tempo. Ainda há esperança. Só falta coragem.


Herenvarno proferiu às 20:07