PÉ NA COVA 4.6 -

sítios de amigos
THÉODEN [blog]
LILIANE [blog]

Eu?
Cada dia que passa, mais apaixonado. Vive seus dias com o único objetivo de vê-la feliz.






Weblog Commenting by HaloScan.com

eXTReMe Tracker

Combata o spam!


-- domingo, janeiro 16, 2005
Mais uma semana se vai, mais animais mortos em meio a natureza, mais assaltos e roubos nas metrópoles. Enfim, mais uma semana como qualquer outra. E ainda me dizem pra festejar o ano novo. "Vamos comemorar esse ano!" ou "brindemos a mais uma nova Era", ou ainda "esse ano, vou festejar porque vai ser completamente diferente dos outros". Já vi tudo. Além de covarde, que não tem coragem pra colocar a cara na realidade desprezível em que estamos, a humanidade é ingênua, enganando a si mesmo que a simples virada de um tempo convencionado vai mudar alguma coisa. Aposto minha vida como continuaremos nos afundando cada vez mais no poço de esterco que nós mesmos produzimos. Esperança? Sim, claro que tenho. Mas não adianta termos esperança se continuamos de braços cruzados apenas olhando ao redor e condenando o governo. Sim, também sei que o governo fede, que não presta, que não passa de uma corja de safados que só olham pras próprias bundas. Mas nós também fudemos com eles; não tirem o corpo fora. Mas não vou ficar criticando a merda de governo que temos. Isso todos já sabem. Não vou falar da deprimente sociedade que perdura hoje. Isso qualquer ser inteligente enxerga. Mas e o novo ano? Novo por quê? Só mudar o nome não quer dizer que seja diferente. Já conheço essa história. Foi assim também na História do Brail. De Colônia passamos pra Império. De Império pra República. Nem sei se é isso mesmo, mas foda-se. O ponto é que desde 1500 somos escravos de alguma outra nação do hemisfério norte. Sempre fomos explorados. Estamos acostumados com isso. Por isso nosso conformismo por viver num lugar assim. Estou fugindo do assunto de novo. Minha revolta é com a hipocrisia dos outros ao falarem que será um ano diferente. Que vamos nos dar bem, finalmente. Será? Por que haveríamos de nos dar bem em tão pouco tempo? Podemos, sim, nos dar bem. Muito bem. Mas pra isso temos que nos esforçar. Não deixarmos que o ócio continue tirando nossa vontade de vitória. Podemos, sim, ultrapassar qualquer outro país em qualquer coisa. O que temos que fazer é cooperar uns com os outros para conseguirmos deixar qualquer outros país capitalista poluidor de merda onde merece. Mudemos nossos mapas e formemos uma visão da qual realmente merecemos. Já existe o velho ditado: O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito.


Herenvarno proferiu às 19:04



-- sábado, janeiro 08, 2005
Engraçado como o inconPsciente humano pode interferir no modo de agir das pessoas. O estresse físico é um obstáculo para o bom andamento das coAisas, mas vencer a fadiga mental é o pior dos desafios. O simples fato de você não estar em paz com a consciência faz com que tudo ao seu redor não progrida. Sou um exemplo vivo(nem tanto) disso. Por duas semanas, estive cTom um peso colossal na consciência. Sabia que devia fazer algo. Um dos problemRas é que não sabia como fazer isso. O principal empecilho é que não dependia de mim diretamente. O empedimento é que eu precÍisava da cooperação de outra(s) pessoa(s) para que eu pudesse fazer isso. IncaCpaz de fazer o que precisava, fiquei completamente exaurido fisica e mentalmente. Simplesmente não conseguia fazer as coisas que já estava acosItumado. Estava me prejudicando no estudo. Não conseguia nem trabalhar. FicAava horas em pé e não conseguia desenvolver meu trabalho. Já estava inane. E o mais difícil é que tinha que disfarçar para não contaminar meus próximos. Essa semana consegui, por fim, aliviar minha alCma do maior dos pesos e pior das torturas. Não faço a menor idéia de como consegui. Acho que fui temporariamente inRcorporado por alguma entidade conveniente e falou por mim. Nesse caso, obrigado, ó, almIa benévola, por me ceder uma parte de tua coragem. Sei que a ocasião não foi boa para despejar algumas palavSras. Aliás, foi horrível. Mas nunca me deram o ensejo para que eu pudesse ter mais desembaraço. Mas foi melhor que nada. Consegui moTstrar meus pensamentos. Até queria falar mais, mas como eu disse, seImpre falta ensejo.Apenas uma pessoa sabe do que passei no mês de dezembNro. Uma pessoa que posso realmente considerar minha amiga e que posso coAnta nos melhores e piores momentos. E assim foi feito. O cafife que vivi não é para os fracos. E não era para mim. Acho que agora posso considerar que praticamente todo o mês, com exceção da primeira semana, foi o tão comCentado dia D. E, de fato, foi exatamente o que eu havia previsto. Acho que finalmente estou conseguindo desenvolver minhas facAuldades mediúnicas. Já estava cansado mesmo de só saber ler mãos e olhoRs.Interessante que algumas poucas pDalavras, por mais leais que sejam, podem mudar drasticamente o brilho de um olhar (por mais ínvios que sejam) e alterar o compOortamento de uma mente. E eu que contava com a possibilidade de loucura, insensatez e desSvario para que pudesse, finalmente, ser feliz, tsc tsc tsc... Pelo menos sei nomear o que sinto. Como eu queria, em plena madrugada ilOuminada pela natureza, tomar chuva descalço lembrando de uma poesia que diga que as pessoas não são tão ruins e egoístas como realmente são.


Herenvarno proferiu às 20:36