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Momento Cultural -- quarta-feira, julho 28, 2004
Alguns poemas tirados do concurso "Poemas no Ônibus", da Carris, de Porto Alegre.

POEMA ILHADO (Mário Guerreiro)
Em Creta, não se faz poesia
Não se faz poesia em Creta
Com Creta, linhas e linhas vaziasFazias,
não fazes poesia concreta
Poeme-se, poesie-se Creta
Não se faz poesia secreta
Decreta: não se faz posia
Não se faz poesia de Creta

(Lúcia Pacheco)
Alguns gostamde ver a cidade do alto.
Outros gostamda Cidade Baixa.
Alguns gostamde passear na Bela Vista.
Outros preferempassear na Floresta.
Eu esperoque todos possam ter um dia um Bom Fim na vida

IRONIA (Vera Neusa Severo)
Liberdade?Cidadania?
Se a Vila ainda é Tronco!
Chegou o domingo
Almoço festivo
O rango? O frango?
Se a Vila ainda é Pinto!
O Porto é Alegre
Eu? Tristeza.
A Vila é Cruzeiro.
Eu, nenhum tostão.


Herenvarno proferiu às 22:48



-- terça-feira, julho 20, 2004
"UM GENERAL NA BIBLIOTECA" - ÍTALO CALVINO

Na Panduria, nação ilustre, uma suspeita insinuou-se um dia nas mentes dos oficiais superiores: a de que os livros contivessem opiniões contrárias ao prestígio militar. De fato, a partir de processos e investigações, percebeu-se que esse hábito, agora tão difundido, de considerar os generais como gente que também pode se enganar e organizar desastres, e as guerras como algo às vezes diferente das radiosas cavalgadas para destinos gloriosos, era partilhado por grande quantidade de livros, modernos e antigos, pandurianos e estrangeiros.
O Estado-maior da Panduria se reuniu para fazer um balanço da situação. Mas não se sabia por onde começar, porque em matéria bibliográfica ninguém era muito versado. Foi nomeada uma comissão de inquérito, comandada pelo general Fedina, oficial severo e escrupuloso. A comissão iria examinar todos os livros da maior biblioteca da Panduria.
Ficava essa biblioteca num antigo palácio cheio de escadas e colunas, descascado e desabando aqui e ali. Suas salas frias estavam repletas de livros, abarrotadas, em locais impraticáveis; só os ratos podiam explorar todos os cantinhos. O orçamento do Estado panduriano, onerado por ingentes gastos militares, não podia fornecer nenhuma ajuda.
Os militares tomaram posse da biblioteca numa chuvosa manhã de novembro. O general desceu do cavalo, baixo e gorducho, empertigado, com a larga nuca raspada, o cenho franzido em cima do pincenê; de um automóvel desceram quatro tenentes, uns varapaus, de queixo levantado e pálpebras abaixadas, cada um com sua pasta na mão. Depois chegou um batalhão de soldados que acampou no antigo prédio, com mulas, bolas de feno, barracas, cozinhas, rádio de campanha e faixas coloridas de sinalização.
Puseram sentinelas nas portas, e um cartaz proibindo a entrada, "por causa das grandes manobras, até que as mesmas se concluam". Era um expediente, para que a investigação pudesse ser feita em absoluto sigilo. Os estudiosos que costumavam ir à biblioteca toda manhã, encapotados, com cachecóis e bonés para não congelarem, tiveram de voltar para casa. Perplexos, perguntavam-se: - Mas como, grandes manobras na biblioteca? Será que não vão desarrumar tudo? E a cavalaria? E será que também darão tiros?
Do pessoal da biblioteca ficou apenas um velhinho, o senhor Crispiano, recrutado para explicar aos oficiais o lugar dos livros. Era um sujeito baixotinho, com a cabeça careca parecendo um ovo, e olhos como cabeças de alfinete atrás de óculos de hastes.
O general Fedina se preocupou acima de tudo com a organização logística, pois as ordens eram para que a comissão não saísse da biblioteca antes de ter concluído a investigação; era um trabalho que exigia concentração, e não deviam se distrair. Assim, providenciaram o fornecimento de víveres, umas estufas de quartel, uma provisão de lenha à qual foram se juntar algumas coleções de revistas velhas, reputadas pouco interessantes. Nunca fez tanto calor na biblioteca, naquele inverno. Em lugares seguros, cercadas de ratoeiras, foram postas as camas de campanha onde o general e seus oficiais dormiriam.
Depois procedeu-se à divisão de tarefas. A cada tenente foram designados determinados ramos do saber, determinados séculos de história. O general controlaria a classificação dos volumes e aplicaria carimbos diversos, dependendo se o livro fosse declarado adequado para ser lido por oficiais e suboficiais da tropa, ou fosse denunciado ao Tribunal Militar.
E a comissão começou seu trabalho. Toda noite o rádio de campanha transmitia o relatório do general Fedina ao comando supremo. "Examinados um total de tantos volumes. Retidos como suspeitos tantos. Declarados adequados para oficiais e tropa tantos." De vez em quando, aqueles números frios eram acompanhados de alguma comunicação extraordinária: a solicitação de óculos para ler de perto, pois um tenente quebrara os seus, a notícia de que uma mula tinha comido um códice raro de Cícero que não estava em lugar seguro.
Mas fatos de alcance bem maior iam amadurecendo, dos quais o rádio de campanha não transmitia notícias. A floresta dos livros, em vez de ser desbastada, parecia ficar cada vez mais emaranhada e insidiosa. Os oficiais teriam se perdido se não fosse a ajuda do senhor Crispino. Por exemplo, o tenente Abrogati se levantava dando um pulo e jogava em cima da mesa o volume que estava lendo: - Mas é inacreditável! Um livro sobre as guerras púnicas que fala bem dos cartagineses e critica os romanos! Precisamos denunciá-lo imediatamente! - (Diga-se de passagem que os pandurianos, com ou sem razão, consideravam-se descendentes dos romanos.) com seu passo silencioso dentro das pantufas felpudas, o velho bibliotecário vinha se aproximando dele. - E isso não é nada - dizia - leia aqui, ainda sobre os romanos, o que está escrito, também se poderá pôr isso no relatório, e isso, e mais isso - e lhe submetia uma pulha de volumes. O tenente começava a folhear os livros, nervoso, depois ia lendo mais interessado, tomava notas. E coçava a testa, resmungando: - Santo Deus! Mas quanta coisa a gente aprende! Quem diria! - O senhor Crispino andava até o tenente Lucchetti, que fechava um tomo com raiva e dizia: - Essa não! Aqui eles têm a coragem de expressar dúvidas sobre a pureza dos ideais das Cruzadas! Sim, senhor, das Cruzadas! - E o senhor Crispino, sorridente: - Ah, deve se fazer um relatório sobre esse tema, e posso lhe sugerir outros livros, nos quais é possível encontrar mais detalhes - e jogava meia prateleira em cima dele. O tenente Lucchetti se metia a lê-los, de cabeça baixa, e por uma semana o ouviam virar as páginas dos livros e murmurar: - Mas essas Cruzadas, quem diria!
No comunicado vespertino da comissão, o número dos livros examinados era cada vez maior, mas já não se relatava nenhum dado sobre veredictos positivos ou negativos. Os carimbos do general Fedina iam ficando ociosos. Se ele, tentando controlar o trabalho dos tenentes, perguntava a um deles: - Mas como é que você deixou passar este romance? Aqui a tropa se sai melhor do que os oficiais! É um autor que não respeita a ordem hierárquica! - , o tenente lhe respondia citando outros autores, e embrenhando-se em raciocínios históricos, filosóficos e econômicos. Daí nasciam discussões genéricas, que prosseguiam horas a fio. O senhor Crispino, silencioso dentro de suas pantufas, quase invisível dentro de seu jaleco cinza, sempre intervinha na hora certa, com um livro que a seu ver continha detalhes interessantes sobre o tema em questão, e cujo efeito era sempre de pôr à prova as convicções do general Fedina.
Enquanto isso, os soldados tinham pouco o que fazer e se entediavam. Um deles, Barabasso, o mais instruído, pediu aos oficiais u, livro para ler. Na hora quiseram dar-lhe um daqueles poucos que já tinham sido declarados adequados para a tropa: mas, pensando nos milhares de volumes que ainda restava examinar, o general não gostou que as horas de leitura do soldado Barabasso fossem horas perdidas para o serviço; e deu-lhe um livro ainda a ser examinado, um romance que parecia fácil, recomendado pelo senhor Crispino. Lido o livro, Barabasso devia fazer o relato ao general. Outros soldados também pediram para fazer o mesmo, e conseguiram. O soldado Tommasone lia em voz alta para um companheiro seu, analfabeto, e este dava a sua opinião. Das discussões gerais começaram a participar também os soldados.
Sobre o prosseguimento dos trabalhos da comissão não se conhecem muitos detalhes: o que aconteceu na biblioteca nas longas semanas invernais não foi relatado. Mas o fato é que os boletins radiofônicos do general Fedina passaram a chegar cada vez mais raramente ao Estado-maior da Panduria, até que pararam de vez. O comando supremo começou a se alarmar; transmitiu a ordem de concluírem a investigação o quanto antes e de apresentarem um exaustivo relatório.
A ordem chegou à biblioteca quando o espírito de Fedina e de seus homens se debatia entre sentimentos opostos: por um lado, estavam descobrindo a todo instante novas curiosidades a serem satisfeitas, estavam tomando gosto por aquelas leituras e aqueles estudos como nunca antes teriam imaginado; por outro, não viam a hora de voltar para junto das pessoas, de retomar contato com a vida, que agora lhes parecia muito mais complexa, quase renovada aos olhos deles; e, além disso, a aproximação do dia em que deveriam deixar a biblioteca enchia-os de apreensão, pois teriam de prestar contas de sua missão, e, com todas as idéias que andavam brotando em suas cabeças, não sabiam mais como sair dessa enrascada.
De noite olhavam pelas vidraças os primeiros brotos nos galhos iluminados pelo crepúsculo, e as luzes da cidade acenderem-se, enquanto um deles lia em voz alta os versos de um poeta. Fedina não estava com eles: dera ordens para ser deixado sozinho em sua sala, pois devia redigir o relatório final. Mas de vez em quando se ouvia a campainha tocar e sua voz chamar: "Crispino! Crispino!". Não podia ir adiante sem a ajuda do velho bibliotecário, e acabaram se sentando à mesa e redigiram juntos o relatório.
Finalmente, numa bela manhã a comissão saiu da biblioteca e foi entregar o relatório ao comando supremo; e, diante do Estado-maior reunido, Fedina expôs os resultados da investigação. Seu discurso era uma espécie de compêndio da história da humanidade, das origens aos nossos dias, no qual todas as idéias mais indiscutíveis para os bem-pensantes da Panduria eram criticadas, as classes dirigentes denunciadas como responsáveis pelas desventuras da pátria, o povo exaltado como vítima heróica de guerras e políticas equivocadas. Era uma exposição um pouco confusa, com afirmações muitas vezes simplistas e contraditórias, como costuma acontecer com quem abraçou há pouco novas idéias. Mas sobre o significado geral não podia haver dúvidas. A assembléia dos generais da Panduria empalideceu, arregalou os olhos, reencontrou a voz, gritou. O general nem pode terminar. Falou-se de degradação, de processo. Depois, temendo-se escândalos mais graves, o general e os quatro tenentes foram mandados para a reserva por motivos de saúde, por causa de "um grave esgotamento nervoso contraído no serviço". Vestidos à paisana, encapotados dentro de sobretudos acolchoados para não congelarem, freqüentemente eram vistos entrando na velha biblioteca, onde esperava por eles o senhor Crispino com seus livros.

In: CALVINO, Ítalo. Um General na Biblioteca. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.



Herenvarno proferiu às 14:00



-- quinta-feira, julho 15, 2004
Por enquanto vai ficar difícil postar alguma coisa que realmente preste. A faculdade tá muito foda e tô atolado de trabalho pra fazer. No máximo até o dia 30 vai ficar essa chinelagem de so postar de vez em quando. Depois disso volto a postar diz sim, dia não. A não ser que aconteça algo e eu morra. Daí não vai dar pra postar muita coisa mesmo. Se eu morrer deixarei aqui um último post.
Enquando só me fodo nos trabalhos, vou colocando o que posso.




A FÁBULA DA PERERECA

Numa mata, com uma chuva fina uma perereca preparava-se para comer uma
mosca, quando um macho, que observava a cena, disse:
- Perereca, não coma já a mosca! Espere que abelha coma, depois tu comes a abelha. Ficarás melhor alimentada.
A perereca assim fez e, efetivamente, passados alguns segundos, veio a
abelha que comeu a mosca. A perereca preparou-se, então, para comer a abelha, mas o macho interrompeu novamente:
- Perereca, não comas a abelha! Ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la, então tu comes a aranha e ficarás melhor alimentada.
A perereca de novo esperou. A abelha levantou vôo, caiu na teia da aranha, veio a aranha e comeu-a. A perereca preparou-
se para saltar sobre a aranha, mas de novo o macho falou:
- Perereca, não sejas precipitada! Há de vir o pássaro para comer a aranha, que comeu a abelha, que comeu a mosca. Comerás o pássaro e ficarás melhor alimentada.
A perereca, reconhecendo os bons conselhos do macho, aguardou. Logo depois, chegou o pássaro. Entretanto, começou a chover mais forte e a perereca, ao atirar-se sobre o pássaro, escorregou e caiu numa poça d'gua. Neste momento, uma cobra que passava por ali, engoliu a perereca e sumiu mata a dentro.

MORAL DA HISTÓRIA: Quanto mais tempo duram as preliminares, mais molhada fica a perereca. Porém, cuidado! Se não comer, vem outro e come! PS - AGORA, SE TEU NEGÓCIO FOR OUTRO, PODE ENGOLIR A COBRA.




Um cara vê uma mulher linda, com seios espetaculares, saltar do ônibus. Corre até ela e pergunta:
- Deixaria eu morder seus seios por 50 reais?
- Você deve estar maluco - diz a moça. Mas o cara insiste:
- E por 500 reais você deixaria?
- Olha, não me leve a mal, mas não sou desse tipo de mulher.
- De olho no volume daqueles seios, ele faz uma última pergunta:
- Por 5000 reais! Cinco mil! Você deixaria eu morder seus seios maravilhosos?
- A mulher hesita, pensa um pouco. Se lembra do furo no cheque especial... Conclui que uma mordida no seio não é algo tão degradante assim e finalmente responde:
- Por 5000 reais tudo bem.
- Então vamos até aquele cantinho... - convida o cara.
Ela vai, abre a blusa, deixa os seios à mostra e libera tudo. O sujeito beija, passa as mãos, encosta a cabeça, lambe e nada de morder. Até que a mulher perde a paciência:
- Você não vai morder?
E o cara:
- Eu não! É muito caro!


Herenvarno proferiu às 01:55



Tudo pelas florestas -- domingo, julho 11, 2004
Eu sempre quiz participar de grupos ecológicos mas sempre achei seus participantes muito chatos, uns malas sem alça totais. Mas agora sim!! finalmente um grupo ativista ecológico interessante!! Fuck for the Rain Forest!!

Da coluna do Lucio Ribeiro:

SEXO, SEXO E ROCK'N'ROLL

Essa foi foda. Na Noruega, está rolando um baita festival chamado Quart 2004, que começou segunda agora passada e só acaba neste sábado. Tem atrações legais de todo o tipo. De Morrissey a Dizzee Rascal. De Pixies a Darkness. De Franz Ferdinand a Slipknot.
Pois exatamente duas bandas antes da apresentação do Slipknot, na última terça, entrou no palco o grupo norueguês de metal The Cumshots, anárquico.
Durante a apresentação da banda, que pelo que eu entendi é um popular Darkness norueguês, um casal de ativistas ecológicos entraram no palco e fizeram sexo ao vivo, ali no palco, com o show rolando.
O casal, um cara de 28 anos e uma garota de 21, pertencem à milícia "Fuck for the Rain Forest", um grupo que prega o uso do sexo em lugares públicos para lutar contra a destruição das florestas.
Que beleza!
Uma boa googlada e você vê as fotos, impublicáveis aqui, nesta coluna de família, lida por criancinhas e por senhoras idosas.


Herenvarno proferiu às 22:25



Frases para adesivos -- quinta-feira, julho 08, 2004
-O desempenho é bom, mas o processo é lento.
-Sexo demais prejudica a memória e outra coisa que não lembro agora.
-Nóis capota mais naum breca!
-Nóis é jeca mais é jóia.
-Se rodar, o guarda pega, se parar, o banco toma.
-Se você estiver sem calcinha, dá uma risadinha.
-0 a 100 km/h em 15 minutos.
-Na subida paciência, na descida, dá licença!
-Como estou dirigindo? Mal? Foda-se, o carro é meu!
-Propriedade de Alá.
-70 me passar, passa, mas 100 atrapalhar.
-Escreveu, não leu? Então é burro.
-Nao confunda espinafre de caçarolinha com espingarda de caçar rolinha.
-Não confunda tomate cru com tomar no cu.
-Existe vida inteligente na Terra? Lógico, mas estou só de passagem.
-Não pude me controlar. Eles eram tão grandes, arredondados, firmes e bonitos que eu tive que tocá-los. Aí ela começou a gritar: "Meus olhos! Meus olhos!" e quebrou todo o clima.
-O importante é o que importa, não importa como.
-O mundo precisa de mais gênios humildes. Hoje em dia somos poucos.
-Pobre só vai pra frente quando tropeça.
-Se um gato bater à sua porta, não atenda! Gatos não batem à porta.
-Todos têm o direito de ser burros, o problema é que alguns abusam.
-Viva a vida perigosamente: faça pipoca com a panela aberta.
-Jamais deixe seu computador saber que você está com pressa!
-Ler no banheiro é considerado multitarefa?
-Não confunda modess com modems, o slot é diferente
-Se o seu WINDOWS não der problemas, reclame com a Microsoft.
-Troco 286 com monitor por um pacote de bolacha Maria. Volto diferença
-Galinha é só um meio de um ovo fazer um outro ovo.
-Atira se for Homem!
-Eu indeciso? Não tenho certeza.
-Extra! Extra! Gêmeo tenta se suicidar e mata o irmão por engano.
-A esperança é a última que morre, mas morre.
-Antes fanho que sem nariz.
-Quer moleza? senta no pudim.
-SE UM DIA VOCÊ SENTIR UM VAZIO EM VOCÊ, COMA QUE É FOME.
-SE UM DIA, A VIDA LHE DER AS COSTAS, PASSE A MÃO NA BUNDA DELA!"
-Nas horas difíceis, tu deves levandar a cabeça, estufar o peito e dizer de boca cheia: "agora fudeu..."
-Se dinheiro falasse, o meu diria tchau.


Herenvarno proferiu às 14:58



-- domingo, julho 04, 2004
HOMENS QUE SE APROVEITAM
Martha Medeiros

Entra geração, sai geração e os pais seguem dando os mesmos conselhos. Mamãe para sua menina: "Filhinha, dê-se o valor. Não saia com qualquer um, esses garotos só querem se aproveitar de você". Papai para seu menino: "Filho, não se amarre tão cedo. Faça muita festa, namore todas, aproveite a vida". Moral da história: toda menina é carniça, todo homem é urubu. Não olhe agora mas teias de aranha estão formando-se no teto.

Estou pra ver papo mais obsoleto. Mesmo que as mães estejam hoje menos caretas e já não destilem tanto preconceito, ainda assim paira no ar a idéia de que, quando um homem e uma mulher vão para os finalmentes sem haver um compromisso formal, ele está tirando uma lasquinha da pobre infeliz, que está ali sendo iludida, usada, consumida. Tirem as crianças da sala!

O que ninguém contou para o urubu é que a carniça não está morta: ela também tem fome e sacia-se plenamente com essa refeição. Pelo amor de Deus, as mulheres aproveitam também! A diferença é que a gente não sai com um cara só para ter assunto com as amigas no dia seguinte: as mulheres é que são as verdadeiras comem-quietas.

Não acredito quando ouço uma garota dizer que fulano se aproveitou dela. Como assim, ela estava desmaiada? Algumas mulheres ainda têm esse vício de achar que uma relação sexual que não evoluiu para o namoro sério ou para o casamento é uma espécie de estelionato: o cara furtou sua ilusão de amor. Essa garota até pode ter caído numa cantada mal-intencionada, mas ainda assim, durante o bem-bom, ela não estava fazendo nenhum sacrifício: trocou carinho, sentiu prazer, ficou satisfeita. Por que só o homem se aproveita? Aliás, por que esse "se" pejorativo, como se o ato sexual fosse praticado por um só? Homens e mulheres apenas "se" aproveitam quando "se" masturbam, amando-se a si próprios. O resto é em proveito dos dois.

Ninguém deve se entregar para uma pessoa em troca de garantias. Uma relação sexual não é um passaporte para o altar, é apenas uma transa, que pode virar duas, três, trezentas, ou pode permanecer filha única. Nenhuma mulher pode dizer que alguém se aproveitou da sua ingenuidade depois de ela ter consentido tirar a roupa. Se tirou, que aproveite também. Quem acha que o prazer é um direito apenas dos homens precisa voltar para os anos 70 e recuperar as aulas perdidas.


Herenvarno proferiu às 01:41



-- sábado, julho 03, 2004
Será que no vestibular da APAE ele passava?


Redação de Rodrigo Longo para o colégio Dom Bosco, em 20/05/2004 - tema: Vestibular

O vestibular é muito polêmico, e agora o governo resolveu fazer cotas pros negros e prá quem veio de escola pública.
No caso dos negros, é injusto, já que 50% dos negros nascem pretos, e a metade não. Mas isso ficaria indeciso, pois exixtem pessoas como Máicou Jecksson que nasceram pretas e são brancas, então pode-se alegar que um loiro têm descendência afro-africana, bem como os orientais.
Logo, podemos dar cotas aos alcólatras, pois estes seguem o exemplo do Presidente. Mas para evitar a complicação do vestibular o ideal seria o sorteio de vagas, assim só os sortudos conseguiriam entrar na faculdade, ou seja, além de um profissoinal competente, o cara iria ser um profissional de sorte.
É uma pouca vergonha o sistema de cotas, porque os homossexuais seriam desfavorecidos perante ao curso superior, novamente mais um motivo para o presidente ser bêbado. E não são todas as pessoas que tem oportunidade de estudar em uma boa escola como o COLÉGIO DOM BOSCO.
Todavia, a metodologia do vestibular é totalmente ineficiente e fálica, pois se descobrirem vida em outros planetas o conceito do concurso "Miss Universo" teriam de ser repensados. Desejo à todos uma boa viagem.


Herenvarno proferiu às 22:42