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Cada dia que passa, mais apaixonado. Vive seus dias com o único objetivo de vê-la feliz.
Relicário
Passado longínquo...
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domingo, janeiro 16, 2005
Mais uma semana se vai, mais animais mortos em meio a natureza, mais assaltos e roubos nas metrópoles. Enfim, mais uma semana como qualquer outra. E ainda me dizem pra festejar o ano novo. "Vamos comemorar esse ano!" ou "brindemos a mais uma nova Era", ou ainda "esse ano, vou festejar porque vai ser completamente diferente dos outros". Já vi tudo. Além de covarde, que não tem coragem pra colocar a cara na realidade desprezível em que estamos, a humanidade é ingênua, enganando a si mesmo que a simples virada de um tempo convencionado vai mudar alguma coisa. Aposto minha vida como continuaremos nos afundando cada vez mais no poço de esterco que nós mesmos produzimos. Esperança? Sim, claro que tenho. Mas não adianta termos esperança se continuamos de braços cruzados apenas olhando ao redor e condenando o governo. Sim, também sei que o governo fede, que não presta, que não passa de uma corja de safados que só olham pras próprias bundas. Mas nós também fudemos com eles; não tirem o corpo fora. Mas não vou ficar criticando a merda de governo que temos. Isso todos já sabem. Não vou falar da deprimente sociedade que perdura hoje. Isso qualquer ser inteligente enxerga. Mas e o novo ano? Novo por quê? Só mudar o nome não quer dizer que seja diferente. Já conheço essa história. Foi assim também na História do Brail. De Colônia passamos pra Império. De Império pra República. Nem sei se é isso mesmo, mas foda-se. O ponto é que desde 1500 somos escravos de alguma outra nação do hemisfério norte. Sempre fomos explorados. Estamos acostumados com isso. Por isso nosso conformismo por viver num lugar assim. Estou fugindo do assunto de novo. Minha revolta é com a hipocrisia dos outros ao falarem que será um ano diferente. Que vamos nos dar bem, finalmente. Será? Por que haveríamos de nos dar bem em tão pouco tempo? Podemos, sim, nos dar bem. Muito bem. Mas pra isso temos que nos esforçar. Não deixarmos que o ócio continue tirando nossa vontade de vitória. Podemos, sim, ultrapassar qualquer outro país em qualquer coisa. O que temos que fazer é cooperar uns com os outros para conseguirmos deixar qualquer outros país capitalista poluidor de merda onde merece. Mudemos nossos mapas e formemos uma visão da qual realmente merecemos. Já existe o velho ditado: O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito.
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