PÉ NA COVA

-- quarta-feira, março 16, 2005

Bah, ficou muito trash a cor do post anterior. Uma coisa psicodélia. Quando vi tive a impressão que a letra se mexia conforme eu mexia a cabeça. Surreal. Espero não postar mais daquela cor.

A audiência que tive ontem não deu em nada. A vagabunda não levou a carta-social, um do-cu-mento que precisava apresentar ao conciliador. Além disso, alegava que a Motorola não tinha minhas ordens de serviço. Que cretinos! É só balela pra tentar me matar no cansaço. Mas mal sabem eles que eu não costumo comprar briga, mas também vendo muito caro uma. Agora ficou pro dia 22 a porra da audiência com aquela vadia da Motorola, que nem advogada é. Pelo menos não está inscrita na OAB do Rio Grande do Sul. Alguém topa em ser minha testemunha???

Finalmente fiz a tatuagem. Uma linda inscrição em élfico [TENGWAR] do meu lema no braço esquerdo. Ainda sendo tratato a pão de ló com pomadinha, já está começando a adquirir personalidade. Acho que vou batizar, que tal? Lógico que no início estava um pouco apavorado com a idéia de uma agulha de três pontas com tinta picar incessantemente minha pele sem dó nem piedade. Eu tinha a opção de colocar até ensetésico, mas pensei bem e decidi que não. A primeira tatuagem, por mais dolorosa que seja, tem que estar acompanhada do ritual da dor colossal seguido de desmaios freqüentes no estúdio. Acabei saindo desapontado, porque não senti dor. Eu quase dormi lá. Só não consegui porque foi tão rápido que nem deu tempo. Choque total quando chego em casa. A mãe, se esvaindo em choro, diz que não sou filho dela e que estou sem direito a herança nenhuma. A vó, sem acreditar no início, pensando que tinha feito com caneta, mas mesmo assim olhando com aquela cara de desprezo e nojo pior que quando se olha pra uma barata esmagada cheia de vermes cancerosos. O irmão, rindo freneticamente sem acreditar, pega o guia telefônico e liga pro hospício. O papagaio, ao ver a inscrição, dá seu último 'currupaco' e cai duro no chão da gaiola. Credo. Tá bem, tá bem, tem algumas iverdades aí. Minha mãe no começo não gostou [bom, nem depois também...] mas tentou aplicar uma demagogia dizendo que era bonitinho e tal. A outra parte fantasiosa é do papagaio, que nunca tive. A vó realmente teve essa reação, mas também tenta aplicar uma demagogiazinha pra não perder o costume. Meu irmão ligou mesmo pro hospício. Quase fiquei louco por isso! Estou há dois dias sem parar de olhar pro desenho e tentando me arrepender. Bolas, não consigo. Ainda está com casquinhas e dá pra notar umas auras vermelhas nas marcas no álbum do Herenvarno Ainu tem a inscrição que fiz.

Marina, já está oficialmente convidada pro cinema. Só falta irmos...
Já conseguiu conversar com tua tia???

Já que estou com imagem estamapada em mim, vou tentar colocar uma no Pé também. Pelo menos tentar. Pra inauguração da área ilustrada do Pé, vou colocar uma foto do Jabba [aquele do Guerra nas Estrelas, lembram?], caminhando após filmagens do terceiro filme de Guerra nas Estrelas.

Que binito!

Herenvarno proferiu às 01:12