PÉ NA COVA 4.6 -

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Eu?
Cada dia que passa, mais apaixonado. Vive seus dias com o único objetivo de vê-la feliz.






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-- domingo, maio 01, 2005
Vem entrando, a casa é tua.
Nessa hora, em que a cidade se amortalha,
Não há qualquer ruído aqui, nem na rua;
Ninguém nos ouve, nem nos atrapalha.

Me empresta teus ouvidos de silêncio,
Teus olhos cegos e teu canto mudo.
Me empresta teu vazio, enquanto penso,
Para que eu, pensando no nada, esqueça tudo.

Quero contigo me acomodar quieto,

Deixar passar meu tempo em abandono.
Ficar horas a fio olhando o teto
Até que, enfim, me atinja o sono.

A saudade pode vir bater a porta.
Quanto à tristeza, é certo que ela vem.
Deixe que entrem... tanto faz e pouquíssimo importa.
Minha casaé grande e meu coração também.

Se por acaso eu sorrir sozinho
Disfarce, seja discreta.
Pode ser uma terna lembrança
A me visitar nessa hora quieta.

Caso de repente eu chore baixinho,
Também procure ter calma.
Com certeza será a cicatriz de um espinho
Me arranhando a alma.

Amores vem e vão, como um amigo...
Nem bem um chega, o outro já desaparece.
Só tu que continua comigo,
Não muda, não me abandona, não envelhece.

Por isso mesmo que quando tu chega eu não reclamo.
Sinto tua companhia e te recebo bem.
Tavez tu merecesse até que eu dissesse que te amo.
Pois é tu sempre o amor de quem não tem.

Finalmente, quando já é longa madrugada,
Me despeço de ti, rezo e faço o sinal da cruz.
"Boa noite, Solidão..." - Não ouço nada
"Boa noite, Solidão..." - E apago a luz.



Bem, esse é uma poesia do grandioso poeta Odilon Ramos, mas com o detalhe de que meu grande e maravilhoso amigo, pelo qual eu daria minha vida, Eduardo Luís, adaptou conforme o que echava que eu sentia. Ficou isso aí.
Ultimamente nem o Ainu tem participado da Liberdade...

Portanto, nada mais a declarar por enquanto.


Herenvarno proferiu às 10:43